Faz morrer o heroi que há em mim
Não vale a pena acreditar mais
Atiro a espada ao chão
E o som abafado da queda na lama
Faz-me acreditar que o destino é certo
O sabor do sangue é sempre melhor
Que horas são no outro lado do mundo?
Cego com a razão que criei
Vingo a minha morte com um grito mudo
Consegues sentir-me do outro lado da cama?
Por entre nuvens baixas, evito respirar
Mas eu acordo a cada dia
Com a certeza de ainda estar a dormir
E na solidão nasço outra vez
Para um mundo só meu
Para um mundo que sou eu
E agora já sei quem sou
Não sou a sombra esquiva na soleira da porta
Sou a luz eterna de uma vela apagada
Acredita em mim, mesmo que minta
Pois a verdade é fugaz
E amanhã já não me lembro
E o medo...
O medo é a condição eterna
Sunday
Quase
Posted by The Absence Of a Wall at 4:08:00 PM