Olha para mim
Como eu nunca consegui
Acerta no reflexo que é teu
Porque há vida nos actos invisiveis
Recebe a arma como combinado
E comanda o mundo
Nem que seja por uma fracção de segundo
O arranha céus pintado de branco
Um passo em frente, só para saber que estou vivo
O som dos pianos no hall iluminado
Imensa orquestra escondida
Eterna camâra lenta
As árvores, o cheiro acabado de nascer, és tudo
Quero acreditar que sou bom
Mas todos os dias me mato um pouco
Sou o hómicida inocente, das palavras sem sentido
E todos os dias o Sol nasce de novo
Por vezes acontece o milagre do calor, do teu corpo encostado ao meu
Mas por agora estou bem
Prefiro a solidão do conhecimento
Que a bela vertigem do amor
Porque ambos sabemos que um dia irá acabar
Aceita o facto, ignora a corrente
Thursday
Simples como respirar
Posted by The Absence Of a Wall at 6:20:00 PM