A glória concentrada num pedaço de céu
O equívoco urgente do meu esquecimento
Há sempre um desejo, uma história recente
Para que tudo possa fazer sentido
Acorda a noite está prestes a chegar
E com ela a fábula nómada, o beijo fugaz
Eu sou aquele que te afaga a mão
Que vive em silêncio para te provocar
Por onde andarão os anos dourados?
Em que nada sabia e governava o mundo
Desejo o suor da tua dôr, como o copo de água em queda
A cascata congelada, o gelo manchado
E limitamo-nos a ser a farsa
A viver, morrer e matar por ela
No fim dos dias o que restará de nós?
A sombra tardia?
O esquecimento global?
Ou a cerimónia respeitável?
Precisamos de viver sôfregamente
Extrair o sumo da nossa essência
Porque nem sempre o fim é um novo começo
E por fim possuir a nossa consciência
Tuesday
Atrasado
Posted by The Absence Of a Wall at 2:41:00 PM