Mas afinal onde estão os exércitos dourados prometidos?Onde fica a rua errante onde pobres vendem a alma em troco de um refrão?
Visitei a luz faz já algum tempo, mas não encontrei a porta que se tarda em abrir. Fingi acreditar na melodia errante que provinha do luar, e ao som do grito abafado chorei torrentes de lava que invadiram as ruas da cidade. Ao fim do dia não restava ninguém a não ser eu, as ruas desertas, e esperança vaga que tudo não passasse de uma lírica ilusão perdida.
Mas o fim não chegou. E como uma alma perdida procura uma fuga para um reino melhor, eu mergulhei no rio de água salgada, ou talvez fosse o mar.
E assim encontrei o fim. Não o da ilusão, ou até do dia, mas do meu próprio ser.